Vancouver -maio de 2018
Bruno continuava fazendo estágio, só que dessa vez era em
uma cidade ao lado de Vancouver. Dessa vez foi mais fácil saindo de Portugal
porque só tem conexão em Toronto. Não disse que era perto e sim, mais
fácil.
Alugamos duas casas pelo airbnb porque não tinha conseguido
nenhuma legal por um mês inteiro. Então foram quinze dias na primeira que
ficava em uma rua movimentada mas com ônibus que passava na porta. E outra em
um bairro mais afastado e com tudo longe. Como ele chegou na nossa frente, já
abrimos a porta da sala e demos de cara com essa figura nos esperando.
A casa era muito boa. Tinha dois quartos, um banheiro e uma
sala com cozinha bem equipada. E até um sofá super confortável. O interessante
é que na descrição da casa a proprietária dizia que teria comida nos armários.
Fiquei curiosa. Eram vários pacotes de miojo. Valeu a intenção! A rotina foi
igual a de Davis, no ano anterior. Café da manhã com muita panqueca, marmita do
Bruno, eu e Edson batendo perna e o trabalhador indo pro estágio.
Dessa vez, além de visitar lugares que tínhamos ido na
primeira viagem, fizemos também novos passeios. Conhecemos North Vancouver,
onde a Francine estava morando com a família. Nos encontramos primeiro numa
pizzaria no centro e, em um domingo, almoçamos na casa deles. Uma tarde super
agradável e divertida. E essa parte da cidade precisa chegar de balsa ou
atravessar uma ponte de ônibus.
Depois de quinze dias, trocamos de casa. Como disse, era
mais afastada. A vantagem era o walmart bem perto. Isso já facilitava um pouco
a minha vida na cozinha. A casa era até mais bonita que a outra mas sentimos
muita falta daquele sofá e da cozinha bem mais equipada. Em compensação, o meu
sonho de consumo estaria realizado por duas semanas. Uma super máquina de lavar
roupa agarradinha com a secadora. Dava vontade de usar todo dia.
Vancouver
tem gente do planeta todo. Da primeira vez eu entrei num salão pra pintar a
raiz do cabelo e fui com a frase em inglês na ponta da língua. O salão só tinha
chinês e ninguém falava nada de inglês. Mas eles me entenderam numa boa e deu
certo. Dessa vez, achei um salão e, pedi para o Bruno perguntar. Ela disse que
tudo bem e eu entrei. Poderia até rolar um papo mas ela era da Armênia e o
único inglês dela parou na pergunta do Bruno.
Vancouver
tem gente do planeta todo. Da primeira vez eu entrei num salão pra pintar a
raiz do cabelo e fui com a frase em inglês na ponta da língua. O salão só tinha
chinês e ninguém falava nada de inglês. Mas eles me entenderam numa boa e deu
certo. Dessa vez, achei um salão e, pedi para o Bruno perguntar. Ela disse que
tudo bem e eu entrei. Poderia até rolar um papo mas ela era da Armênia e o
único inglês dela parou na pergunta do Bruno.
Cada vez mais encantada com essa cidade. Parques, ruas,
bairros, restaurantes tudo é muito bom. Engraçado que canadense não sente muito
frio. As vezes a gente vê cada figura na rua que até se assusta achando que tá
no verão carioca.
Eu tinha aprendido a fazer crochê e descobri uma oficina na
casa de uma pessoa. Fiz a matrícula e fui me achando o máximo. Com o meu nível
de inglês, será que ia conseguir me entender com a professora? E foi ótimo.
Passei uma manhã super agradável. Aprendendo coisas novas, falando e ela me
entendendo numa boa.
Nesse período, o Bruno precisava encontrar um novo lugar
pra morar porque o estágio estava acabando. As aulas iriam recomeçar e ele
teria que voltar pra Vancouver. Começou a saga de visitar apartamentos.
Cada dia era uma visita mas nada dava certo. Até que ele achou uma casa bem
legal com uma única pessoa. Fomos com ele e vimos que era bom mesmo. Ajudamos
na mudança e quando saímos de lá parecia que tudo tava bem. Mas não tava.
Depois foi um problema atrás do outro e a saga de continuar procurando casa
quando as aulas já tinham começado. Enfim, terminou bem.
E, pra minha alegria, finalmente, tinha uma pessoa querida
que podia dar um apoio para o Bruno. E, parece que foi escolhida a dedo porque
essa sabe paparicar. Sempre chamava o Bruno pra almoçar com eles. Cada almoço
terminava com um monte de pote de sopinha que ele levava pra casa.
As fotos estão no álbum do Google fotos
- 2018 Vancouver
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