Disney - janeiro de 2011

Rafael foi para um intercâmbio em Quebec no mês de janeiro. Eu, Edson e Bruno fomos para a Disney.

O voo foi direto pra Miami e, ao desembarcar, já pegamos o carro e seguimos para Key West. Que estrada!! Acho que a viagem dever ter demorado umas duas ou três horas. Paramos no caminho para comer alguma coisa. Todas as fotos dessa viagem foram perdidas. Vou deixar essa aqui, uma tirada da internet, só pra não esquecer nunca dessa estrada.



Tudo é lindo em Key West. São algumas horas na estrada com esse visual de perder o fôlego. O tempo também ajudava porque, apesar de inverno, estava um sol lindo. Chegamos no final da tarde, deixamos as malas no hotel e fomos explorar a cidade. A Durval Street é o point da cidade. Ótimos restaurantes, muita gente circulando e movimento a noite toda.

No dia seguinte, último dia do ano, acordamos cedo e fomos procurar um lugar pra tomar café da manhã. O calor era tanto que, antes mesmo do café, entrei numa loja pra comprar um short. Pronto. Achamos o Frenchies Cafe, com umas mesas em baixo de árvores e atendimento super simpático. Muito bom!

Edson e Bruno sugeriram um passeio de barco. Uma eternidade sem fim. Definitivamente, não acho graça em barco. Mas o visual era legal. Depois, continuamos andando pela cidade e curtindo cada canto. Almoçamos na beira de um pier num lugar bem alto astral. Cerveja bem gelada e comida boa. Proxima parada era ir atrás da confeitaria que tinha a melhor torta de limão dos EUA. Pelo menos, era o que diziam os blogs de viagem. O lugar era legal e a torta gostosinha. Mas a torta da Bem Casado na 309 Norte em Brasília, ganha fácil.

No final da tarde, fomos ao lugar onde tinha fama de ser o melhor por do sol do mundo. Que mania que esse povo tem de tudo ser o melhor do mundo. Tava bem cheio de turistas. O visual, realmente, foi deslumbrante. Como na música dos Titãs, a melhor banda de todos os tempos da última semana, eu posso dizer o mesmo. Foi o melhor por do sol de todos os tempos da última semana. Curti, de verdade, esse momento.



Depois desse espetáculo da natureza, fomos ao Hotel tomar banho e preparar para a virada do ano. A gente tinha visto na internet alguma coisa sobre réveillon gay naquele paraíso. Mas nada chega aos pés do que foi ao vivo. A Durval Street só não tinha mais gay por falta de espaço. Nada contra. Apenas tenho que registrar porque foi divertido. Multidão mesmo! Teve um momento que fomos, literalmente, esmagados no meio daquele mar de gente. Na hora da virada do ano tinha um sapato gigante toda cheio de purpurina que foi descendo de uma varanda. E la dentro, uma drag queen super estilosa. Feliz 2012!! 

No dia seguinte, acordamos cedo e pegamos a estrada de volta. Aquela mesma estrada maravilhosa. No caminho, paramos para o breakfast em um lugar bem típico.  Parecia que eu estava em um filme americano gravado numa cidadezinha do interior. Pedimos french toast, ovos e cafe. Duas senhoras, com umas roupas com cara de pijama e meia até o joelho, eram as responsáveis pela reposição do café com aquela jarra melita. Que cena!

Ficamos dois dias em Miami. Fizemos aquele programa clássico de ir a outlet mas achei uma chatice. Não sou consumista e detesto ficar vendo aquelas mulheres desesperadas com um monte de sacola na mão. Vi até uma briga de um casal dentro da Vitória Secret porque a mulher estava com mais de vinte soutiens pendurados no braço. O homem se irritou muito com aquele desatino.

O que eu gosto mesmo é de comer bem!

Depois pegamos a estrada e fomos para Orlando que era o objetivo da viagem. Uma semana levando o "bebezão" nos parques. Nunca vi tanto desespero por montanha russa. Ele e o Edson foram várias vezes. Teve uma hora que o Bruno foi tantas vezes seguidas que já tava andando tonto.

Eu só fui no simulador dos Simpsons e aquilo já foi o suficiente pra quase morrer. Meu negócio era achar tudo lindo e segurar mochilas.



Em algum momento qualquer, eu tava esperando num banco e uma mulher mandou o filho sentar e ficar esperando porque ela ia na fila do Harry Potter, a maior. Aliás, imensa. Depois de alguns minutos, eu olhei pra cara do menino. Uns dez anos no máximo. Olhei e ele abriu o berreiro. Socorro! O que eu fiz? Perguntei o que tava acontecendo? E ele chorando muito disse que tinha machucado a cabeça no brinquedo anterior. Tava vermelho e inchado. Eu falei: você não contou pra sua mãe? Ele disse que sim mas, ela falou que era pra ele esperar quieto que passava. Doida! E o menino chorando. Com o meu inglês "mega perfeito", chamei um segurança e expliquei. Em alguns minutos, chegou uma enfermeira e me fez mil perguntas. Claro que eu não sabia e nem queria responder. E ela insistia como se eu fosse responsável pelo menino. Me tira dessa, a mãe tá lá na fila do brinquedo. Acharam a mãe e eu sai de perto daquela confusão toda.

Bom, preciso registrar que pra essa viagem o Edson levou a câmara fotográfica dele, do tipo que precisa colocar um cartão de memória. As fotos ficaram lindas, eu juro. Mas ele perdeu o cartão. Tenho só o que postei no Facebook.

Adoro comer no Cheesecake Factory. A gente almoça salada, por sinal são deliciosas, mas pensando na sobremesa.


Não tem álbum com fotos dessa viagem

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