Buenos Aires e Dolores - fevereiro de 2019

Essa viagem foi muito esperada por vários motivos: encontrar o Rafa e a Emília; voltar a Buenos Aires; Bruno vindo do Canadá; o casamento em Dolores e juntar toda a família. Ou seja, todos os motivos do mundo pra ser um momento mais do que especial.

Começamos, eu e Edson, chegando de surpresa na véspera do aniversário do Rafael. No dia, conseguimos almoçar com ele na Cantina Paradiso, que eu adoro! E, a noite, marcamos com ele e a Emília em um restaurante mexicano pra comemorar também, o dia dos namorados. 

A semana seguiu com passeios na cidade. Buenos Aires no verão fica mais linda ainda. Encontrei minhas amigas Amélia, Fernanda, Marcela e Nani. Bruno chegou no sábado e os pais da Emília também. Almoçamos todos juntos no Clube de la Milanesa. 

Aproveitamos os dias lindos de sol para curtir os bosques de Palermo. Tava com saudades de passear pelo Rosedal. Acho incrível como os cachorros argentinos são educados. Consigo passar perto, mesmo sabendo que estão sem coleira. Eles continuam sentadinhos só olhando. 

Fizemos uma visita guiada ao Palácio Barolo. Eu já tinha feito uma visita noturna com a Andréa e o João Ângelo quando morávamos na cidade. Nesse horário o prédio fica tão vazio e silencioso que chega a ser assustador. No alto do prédio, a vista da cidade toda iluminada e o céu estrelado é um espetáculo. Dessa vez, com o Bruno e o Edson, fizemos o tour no período da tarde. O interior do prédio fica um pouco diferente porque não existe o silêncio e sim, a movimentação dos escritórios.  O dia estava com muito sol e o céu bem azul. A vista fica bem diferente mas continua linda. Eu só não consegui ir na última torre porque tem uma escada muito estreita, com teto baixo e em caracol. 

Outro dia, o Edson foi almoçar com o Carlos Xavier que estava de passagem por lá. E eu fiquei muito bem acompanhada desses meninos. Nos encontramos com o Rafa para o almoço em um restaurante de Palermo.

Uma noite, a Amélia e o marido, nos convidaram para comer em um restaurante de tapas. Fomos com o Bruno. Nem sei dizer o que era mais delicioso. Não lembro o nome do lugar mas fica na Recoleta. Na quarta feira, uma parte da família chegou e tivemos um jantar  para recepcionar os noivos. No La Pecora Nera, um restaurante italiano que já conhecíamos.  Como sempre, estava muito bom. Grande ansiedade para o casamento!

No dia seguinte, seguimos de carro para Dolores. Antes, tivemos algumas paradas: buscar o buquê da noiva não lembro onde, buscar a Emília em casa, pegar o Rafa no trabalho e parar na estrada pra comprar doce de leite. Fica a dúvida: onde foi parar a lata de doce que eu comprei? Será que o Bruno fugiu com ela para o Canadá? Depois de algumas horas de estrada, enfim, chegamos  E, "bienvenidos a Dolores"!

Entramos no hotel e já encontramos Cleane, Derico, Clarice e Franklin que tinham chegado no dia anterior. À noite, a família da Emília nos recebeu com o maior carinho na casa deles.

No dia seguinte, já era o casamento civil e o assado em uma chácara de festas. A família foi chegando aos poucos. Zé Paulo, Dani, meu pai e minha mãe foram de carro e direto para a chácara. Também chegaram com eles Gabriel e Carol, Gui, Dudu e Mariana e Bernardo. 

Muita gente na sala do cartório e calor também. Toda vez que viajo, compro um leque pra tia Neide. Na hora que eu preciso, lembro que nunca comprei um pra mim. Mas também acho que nem teria lembrado de colocar na bolsa. A juíza era muito simpática e a cerimônia foi rápida. Na porta do cartório teve muito arroz na cabeça dos noivos. E eu nem sabia que as tradições eram as mesmas. Descobri que o hospital era pertinho e tinha até amigo do pai da Emília que tava de plantão e veio de jaleco. Coisas de cidade do interior mesmo. Adorei isso! E o churrasco foi um momento de muita descontração e alegria. Conhecemos também as avós, tios e primos da Emília. Uma família muito querida. E os dois estavam lindos e charmosos.

No final do dia, Zé Carlos e Letícia chegaram e nós já estávamos no hotel. Resolvemos sair para comer alguma coisa com todos. Não lembro o nome do lugar mas foi legal e tinha pizza e muita empanada.

No sábado, cada um foi para um canto. Edson e Bruno foram ajudar a levar coisas para a festa. A família, além de passear na cidade, encontrou um hotel de campo, onde acabou passando o dia e almoçando. Na noite anterior, acho que comi alguma coisa que não me fez bem. Acordei passando muito mal e acabei ficando no hotel até o meio da tarde.  Que medo de não melhorar até a hora da festa. Mas, passou! 

No fim da tarde começou a movimentação. Salão pra fazer cabelo, roupas penduradas na janela e portas do quarto e maquiadora chegando. Meninas se maquiando no corredor do hotel porque tinha um espelho ótimo, gente entrando e saindo dos quartos. O corredor era todo nosso. Momento divertido! Sinceramente, não gosto daquele ritual de noiva que se esconde e passa o dia todo fazendo "belezol" em um hotel escondida de todo mundo. Aqui a gente tinha a noiva de roupão no corredor!!

Enfim, ficamos prontos para o casamento. Tudo foi muito mais lindo do que eu poderia imaginar. Uma mistura, bem equilibrada, entre o simples e o elegante. A cara do Rafael e da Emília. Como eu disse antes, eram vários os motivos pra esperar esse momento com ansiedade. E todos os detalhes foram pensados com muita atenção e carinho por eles. Só dá pra agradecer muito por essa alegria toda.

Depois de uma noite cheia de emoções, o dia seguinte foi só de despedidas. Quase todos sairam bem cedindo do hotel com destino a Buenos Aires. Nós passamos na casa dos pais da Emília para a despedida e, para nossa alegria, tinha sobra do bolo da festa. Delícia!

Aqui nos despedidos desse momento de maior felicidade com a família e os amigos

As fotos estão nos álbuns do Google fotos:

•  2019 Preparativos para o casamento
• 2019 Buenos Aires antes do casamento
• 2019 Dolores antes do casamento
• 2019 Dolores casamento civil
• 2019 Churrasco do casamento
• 2019 Casamento
• 2019 Dolores dia seguinte