Viagem com Bruno EUA parte I - junho de 2015
Parte I - Connecticut
Essa é uma parte daquela viagem pela Nova Inglaterra que eu comecei a planejar com o Bruno, mas acabamos trocando pela Europa porque o Rafa não tinha visto americano.
Essa é uma parte daquela viagem pela Nova Inglaterra que eu comecei a planejar com o Bruno, mas acabamos trocando pela Europa porque o Rafa não tinha visto americano.
Nova Iorque foi nosso primeiro destino mas, no início da viagem, era só por um
dia. Apesar de o hotel ser relativamente perto da estação, achamos melhor pegar
um táxi. Deixamos as malas e batemos perna o resto do dia. Também fomos à
estação comprar passagens para New Haven.
Nosso trem saiu cedo e em duas horas chegamos à estação
final. A viagem foi bem tranquila e o trem não estava muito cheio.
Ficamos no New Haven Hotel e a localização era muito boa
porque dava pra passear e, a qualquer momento, voltar no hotel. A cidade e a Universidade
Yale se misturam completamente. Tudo é lindo e perfeito. Exploramos cada canto
do campus e ficamos impressionados de imaginar que dentro
daquele tipo de construção tinha academia, restaurante, quarto de estudante
hospital, etc.. Um dia e meio na cidade é mais do que suficiente porque não tem
outros atrativos além da universidade.
Adoramos conhecer a Yale Bookstore com dois andares onde vende de tudo
que se pode imaginar com a logomarca da universidade. Comprei um casaco que guardo até hoje com o maior carinho. Do outro lado da rua, tem uma confeitaria muito boa, a Maison Mathis. O chocolate com caramelo salgado é de comer rezando. Fomos
até o outro lado da cidade porque Bruno achou uma indicação de loja de bolo, mas
não acho que vale tanto assim.
Um local imperdível foi a Yale University Art Gallery
com quadros, esculturas e móveis. Dá pra passar uma tarde inteira lá dentro.
Como em New Haven tem Shake Shack, é claro que tivemos que
comer um hambúrguer delicioso com batata frita. Na mesma rua tem uma casa de
chá que eu amei. A simpática atendente falava cochichando e a gente não entendeu a razão.
Fiquei imaginando que era para ensinar aos clientes a arte de falar baixinho. E
acho que era mesmo uma estratégia porque entrou uma família barulhenta e, alguns minutos com
menina foram suficientes pra eles diminuírem o “volume do rádio”.
Andando por uma praça, passamos na porta de uma Igreja (Trinity on the Green Episcopal Church) bem
no momento em que dois ônibus estavam desembarcando uma grande excursão de idosos. Aquilo
parecia uma vídeo cacetada porque, sem querer, fomos sendo levados pra dentro da Igreja.
Meio empurrados. Já lá dentro, recebemos um fôlder da atração que ia acontecer naquele momento, o concerto com uma japonesa. Quando percebi, o Bruno já estava sentado e eu fiz o mesmo.
Foi muito bom! Ainda bem que entramos.
Bom, a intenção dessa viagem era alugar um carro.
Seguir até Mystic e explorar as cidades do litoral. Como tive problema com a
minha PID (sumiu), só no último dia antes de viajar é que resolvi que ia
dirigir com a habilitação normal. Decidi tarde demais. Não tinha mais carro
para alugar. Resultado: tudo seria feito de trem mesmo.
Mystic é uma pequena cidade ao norte de Connecticut. O trem
de New Haven leva uma hora até lá e a estação não tem, absolutamente, nada. Aliás, está
desativada. Não existe nem ponto de táxi e, depois de uma espera inútil, fomos a
um posto de gasolina em frente para descobrir um telefone de táxi. Solicitamos um mas ainda esperamos uns vinte minutos para chegar e depois mais uns dez para desembarcar um
passageiro cheio de bagagem. Da estação até o nosso hotel eram 3 km e, a partir
desse momento só andamos a pé o tempo todo.
O primeiro dia fez um sol lindo e fomos conhecer o Olde
Mystic Village, um lugar com lojas charmosas e uns poucos restaurantes. Escolhemos uma pizzaria com um atendimento simpático e uma pizza gostosa naquele tamanho bem exagerado.
Compramos sabonete em uma loja de produtos naturais onde as
atendentes ficaram encantadas porque nós éramos brasileiros. Quase perguntei se
elas queriam trocar. Fiquei quieta, claro.
Visitamos o Seaport Mystic que é um espaço enorme com as
casas da época da colonização inglesa nesta região. Uma gracinha! A escola, a
igreja, a farmácia, loja para comprar tecidos, casas de famílias com gente
cozinhando, casa com pessoas tomando chá, navios e mais um monte de atração.
No outro dia, o almoço ficou por conta de outra
pizza no Pizzetta e um bolinho escandaloso de tão bom. Limão com blueberries no
Lis Bake shop, uma lojinha pequena e com uma única mesinha do lado de
fora. Na verdade, primeiro foi o bolo e depois a pizza. A gente tá
de férias e come como quiser.
Passamos a tarde conhecendo a micro cidade que tem um rio e
uma ponte que levantava várias vezes para os barquinhos passarem. Depois
sentamos na grama pra ver um concerto simples ao ar livre. O povo sabe viver bem naquele lugar. Cada um leva sua cadeira, senta e curte o momento.
Descobrimos um restaurante muito bom e pela avaliação do
trip era o melhor da cidade. Às cinco horas sentamos no Captain
Daniel Packer Inne Restaurant and Pub para o nosso
jantar. Simplesmente, o máximo!! De entrada pedimos um espetinho de
lagosta coberto com uma massa folhada fininha e um molho de mostarda
dijon que não da nem pra comparar com alguma outra coisa. Só comendo!! Depois
eu pedi uma sopa que é tradicional na região da Nova Inglaterra - clam chowder. Um
fruto do mar chamado clam com molho bechamel. Nós não conhecíamos nem a sopa e
nem o “bichinho”. Gentilmente, a garçonete nos trouxe uma provinha. Como aquilo
é bom. Depois descobrimos que aquela sopa tem até em posto de gasolina. Mais
típico impossível. Mais delicioso, também impossível. E o prato principal foi
um salmão caramelizado. Sim, eu ainda tinha estômago pra tudo isso.
Pela manhã, após um bom café da manhã no Hampton inn, onde
estávamos hospedados, saímos para a estação e o próximo destino: Boston!
As fotos estão no álbum Google fotos - 2015 viagem com o
Bruno EUA
Continua na postagem Viagem com Bruno EUA parte II - julho de 2015
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